segunda-feira, 27 de junho de 2011

Piercings na boca

O que é um piercing na boca?
É qualquer tipo de piercing que pode ser na língua, nos lábios ou nas bochechas. Nos anos mais recentes, os piercings na região da boca têm se tornado uma forma de expressão individual. Como o piercing na orelha, os brincos e anéis de metal colocados na boca são de diferentes estilos e compreendem peças como pinos, tarraxas e argolas. Mas o piercing colocado na língua, lábios ou bochechas envolvem riscos maiores do que os colocados na orelha. Antes de perfurar qualquer parte, dentro ou fora da boca, converse com seu dentista.

Quais os riscos deste tipo de piercing?
É possível que você desconheça os efeitos colaterais que um piercing oral oferece. Estes efeitos são:
  • Infecção – A boca contém milhões de bactérias que podem causar infeções depois de um piercing oral. Tocar as partes de metal depois de colocados na boca também torna maior o risco de se contrair uma infecção.
  • Sangramento prolongado – Caso um vaso sangüíneo seja perfurado pela agulha durante o procedimento de colocação, pode haver um sangramento difícil de ser controlado com perda excessiva de sangue.
  • Dor e inchaço – São sintomas comuns de piercing na boca. Em casos mais sérios, se a língua inchar demais, poderá fechar a passagem de ar e dificultar a respiração.
  • Dentes danificados – O contato com a jóia pode danificar o dente. Dentes com restaurações - por exemplo, coroas ou jaquetas - também podem ser danificados pelas peças de metal.
  • Ferimento na gengiva – As peças de metal não só podem ferir o tecido da gengiva que é sensível, mas também podem causar retração gengival. A retração gengival tem aparência desagradável e torna seus dentes mais vulneráveis a cáries e à periodontite.
  • Interferência com a função normal da boca – As jóias aumentam a produção de saliva, impedindo que você pronuncie corretamente as palavras e também dificultam a mastigação.
  • Doenças transmissíveis pelo sangue – O piercing da boca foi identificado pelo Instituto Nacional de Saúde como uma possível forma de transmissão da hepatite B, C, D e G.
  • Endocardite – O piercing oral pode causar endocardite, que é a inflamação das válvulas e dos tecidos cardíacos. A ferida causada pela perfuração dá às bactérias da boca a oportunidade de entrar na corrente sangüínea, podendo chegar ao coração.

Quanto tempo dura um piercing?
Se você não contrair nenhuma infeção e seus piercings orais não interferirem com as funções normais da boca, podem ser usados de forma permanente. Mas, não deixe de ir ao dentista se sentir qualquer tipo de dor ou algum outro problema. Por causa dos riscos envolvidos mesmo depois que a ferida da perfuração desaparece (como é o caso de engolir peças soltas ou danificar os dentes), a melhor coisa é não fazer piercing oral.


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terça-feira, 21 de junho de 2011

Antibióticos danificam os dentes?

Antibiótico causa cárie dentária?
Não. Apesar de freqüentemente pessoas relacionarem a presença de lesões de cárie com o consumo de antibióticos, principalmente durante a infância, os medicamentos antibacterianos não estão entre os fatores causadores da doença cárie dentária.

Por que é comum as pessoas relacionarem o uso de antibióticos com a cárie dentária?
Alguns pesquisadores afirmam que essa relação é percebida pela população devido ao efeito do antibiótico sobre os microorganismos. Para algumas pessoas, na medida em que os antibióticos destroem os microorganismos, eles também poderiam destruir os dentes. Outra possível explicação para tal relação pode ser devido à utilização em um passado recente do antibiótico tetraciclina em crianças, que levou a manchamentos nos dentes, os quais poderiam ser percebidos pela população como cárie.

A tetraciclina mancha os dentes?
O antibiótico tetraciclina, quando utilizado no período em que os dentes estão sendo formados (dentes de leite anteriores: da metade da gravidez até 4-6 meses de vida; dentes permanentes anteriores: até 7-8 anos de idade) pode induzir a formação de manchas de coloração amarelada ou marrom-acinzentada na estrutura dentária. É importante ressaltar que essas alterações só ocorrem se a tetraciclina for utilizada no período em que os dentes estiverem em processo de formação. Seu uso quando os dentes já estão formados ou mesmo presentes na boca não causa efeito algum ao dente.

Então, apenas a tetraciclina pode causar efeitos negativos no dente?
É importante refletirmos sobre três pontos:

  1. Os antibióticos e demais medicamentos, como xaropes, prescritos para crianças, geralmente apresentam-se sob a forma de suspensões adocicadas, freqüentemente com sacarose, para serem aceitas mais facilmente pelo paciente infantil.
  2. Além da presença do açúcar, muitos medicamentos também apresentam alta acidez, favorecendo a perda da porção mineral da estrutura dentária.
  3. Pais de crianças enfermas geralmente são menos rigorosos com a higiene bucal de seus filhos.

 Assim, uma criança que toma um medicamento adocicado e ácido, de 6 em 6 ou de oito em oito horas, inclusive de madrugada, e com a escovação negligenciada, certamente apresentará maior risco de ter problemas dentários; principalmente se essa condição se mantiver por um longo período de tempo. Sob estas circunstâncias, o uso de qualquer medicamento pode aumentar o risco de desenvolvimento da cárie.


Então, o que causa problema nos dentes não é o antibiótico, mas a forma como ele é administrado?

Isso mesmo. O que pode aumentar o risco de problemas dentários não é o princípio ativo do medicamento, e sim a forma como ele é administrado: solução adocicada e/ou ácida. Se o mesmo medicamento fosse administrado na forma de cápsulas, comprimidos ou injeções, haveria risco menor de prejuízo aos dentes.




Existe alguma maneira de diminuir a ação deletéria do medicamento utilizado na forma de suspensão para crianças?

Sim. Os possíveis danos dentários decorrentes do uso de medicamentos açucarados podem ser anulados facilmente com a adoção de um hábito simples: realizar a higiene bucal, com escova, pasta e fio dental após cada dose da medicação.

No caso de bebês, limpar os dentes com uma fralda de tecido ou gaze umedecida em água filtrada. No caso de medicamentos ácidos, o ideal seria que eles fossem dados à criança após uma higiene bucal bem feita, pois as bactérias que causam a cárie dentária e a inflamação gengival estão na placa bacteriana, que acumula ao redor dos dentes quando estes não são limpos.

Fonte: Revista da APCD 


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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dores Orofaciais

O que é dor orofacial? Que profissional trata esse problema?
A dor orofacial é uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com fatores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores e AIDS. O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo.

Quais as dores mais comuns na região da face?
As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral, mas levantamentos sobre atendimentos de pacientes que apresentam disfunções da articulação temporomandibular (ATM, a articulação do osso temporal com o osso mandibular) demonstram que a dor está presente em 97% dos casos.

Quais as dores na face que não estão associadas com os dentes?
Existem várias dores que se refletem (denominadas “dores referidas”) na face e não têm origem dentária, como as dores por otite e sinusite, dores na articulação, dores musculares nas costas, no pescoço e nos músculos da mastigação, dores nos nervos faciais, como as neuralgias, dores causadas por infecções e ulcerações da mucosa bucal, dores com origem nos olhos, glândulas salivares, lacrimais e mucosa nasal e a dor relacionada com a síndrome de ardência bucal (dor crônica e “queimação” em toda a boca, sem que existam lesões na mucosa).

Meu dentista disse que tenho disfunção da ATM, pois sinto dores e desconforto ao abrir a boca. O que isso significa?
A disfunção da ATM é uma anormalidade da articulação temporomandibular e/ou dos músculos responsáveis pela mastigação. Na verdade, a disfunção da ATM é um subgrupo das dores orofaciais. Deve ser feito um minucioso exame clínico e questionário para se obter um correto diagnóstico, pois, muitas vezes, as disfunções da ATM podem ser confundidas com outras condições dolorosas, como dores de origem dentária e infecções bucais.

Quem tem um estalido na articulação terá também dor com o passar do tempo? E quem tem bruxismo (ranger de dentes)?
O estalido na ATM pode permanecer por algum tempo e até desaparecer, o que ocorre mais comumente em crianças e jovens, ou pode evoluir para o travamento da mandíbula, com eventual aparecimento de dor. Afirmar que todo estalido será seguido de dor em alguma fase da vida não seria correto, pois há indivíduos que têm estalido por muito tempo sem ter dor. Quanto às pessoas que têm bruxismo, muitas não desenvolvem dor. Existem estudos que sugerem que, se o indivíduo tem predisposição para disfunção temporomandibular, rangendo os dentes, as chances de a dor aparecer são maiores.

Por que, quando estou mais ansioso e estressado, sinto dores ao mastigar, ao falar e até ao acordar?
O estresse e a ansiedade geram a descarga em nosso corpo de substâncias que atuam como estimulantes para tensão muscular, ativação do sistema nervoso e do sistema de secreção (endócrino), o que leva o indivíduo a ter certas reações que, em períodos de relaxamento, ele não vivencia. O apertamento dos dentes é muito comum nessa condição de estresse e é uma das causas mais freqüentes de dores musculares na face e na articulação.

As dores de cabeça podem estar relacionadas com problemas da articulação ou de origem dentária?
As dores de cabeça podem ter origem nos dentes, nos músculos e na articulação. Quando a origem é dentária, a dor de cabeça é difusa, e o paciente relata o envolvimento dos dentes. A dor de cabeça pode ter origem em músculos da face ou nas articulações e ser uma dor referida também aguda, com limitação da abertura de boca e dor durante a mastigação e fala.

Existe a possibilidade de a dor de um dente permanecer mesmo após a sua extração?
Existe um tipo de dor cuja origem se encontra em estruturas do sistema nervoso e que passa por dor dentária, quando, na verdade, a origem da dor não é o dente, apesar de a sensação dolorosa estar nele. O indivíduo tem “certeza” de que um determinado dente ou região dói e pede para o dentista tratar os dentes dessa região ou até extraí-los. Na verdade, o que ocorre é uma dor referida para o elemento dentário. Quando o dente é removido, a dor não desaparece, pois o real agente causador não era o dente, e sim outras estruturas que referiam a dor.




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quinta-feira, 9 de junho de 2011

terça-feira, 7 de junho de 2011

Segure seu sucesso com os dentes!

Não tem jeito de escapar. Nas relações interpessoais e profissionais eles têm de estar lá. Se saudáveis, indicam que o indivíduo está com a higiene em dia; se mal-tratados, podem levar até mesmo a perda de oportunidades no mercado de trabalho e nas relações amorosas. Não precisa ser nenhum gênio para entender que se está falando dos dentes. Na cultura ocidental eles ainda representam o poder da sedução e o status social.

Os dentes são um cartão de visitas que devem ser preservados a qualquer custo, uma vez que envolvem tanto a saúde física do indivíduo como seu bem-estar social. As pessoas que têm problemas dentais, muitas vezes inibem o sorriso para disfarçar os dentes mal-tratados e acabam dando a impressão de que são antipáticas, sendo estigmatizadas socialmente.

Já está comprovado que o indivíduo com problemas nos dentes, principalmente estéticos, muitas vezes começa a desenvolver complicações até mesmo na coluna, uma vez que mantém com constância a cabeça baixa para evitar expor os dentes ou a ausência deles.

Hoje é possível reverter qualquer quadro de problema odontológico, desde o tratamento clínico até o acompanhamento estético, que envolve restauração de dentes quebrados ou manchados e outros procedimentos.

No entanto, apesar de todos os avanços da Odontologia, a prevenção tem se mostrado como a melhor forma de se manter a saúde bucal. Desta forma, no mundo competitivo em que a manutenção do emprego se tornou vital para a maioria das pessoas, investir na saúde bucal significa literalmente segurar o emprego pelos dentes.




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Laserterapia

Na odontologia atual, o Laser Terapêutico (Laser de baixa potência) tem inúmeras aplicações, resultando em importantes efeitos analgésicos, antiinflamatórios, antimicrobianos e de bioestimulação – ou seja, de aceleração dos processos de cicatrização de diversas alterações bucais, além de ser utilizado em clareamento dental.



No nosso dia-a-dia do consultório, aplicamos a laserterapia para:

* reduzir a dor e a sensibilidade dos dentes durante e após restaurações mais profundas e tratamentos de clareamento.

* melhorar o conforto nos pós-operatórios, tanto em cirurgias de tecidos moles (gengiva) como de duros (ossos/dentes), reduzindo a incidência de dor, inflamações e infecções, e acelerando a recuperação nas extrações e cirurgias de implante.

* reduzir a dor e acelerar a cicatrização de vários tipos de lesões da mucosa bucal, como aftas, herpes, alveolites, queilites e lesões traumáticas.

* tratamento de hipersensibilidade dentinária (dentes sensíveis), o laser de baixa potência elimina, na grande maioria dos casos, os sintomas de dor e desconforto provocados por água gelada, doces, alimentos e bebidas ácidas. Estudos mostram que 91% dos casos mantêm-se sem sensibilidade após o término do tratamento.

* tratamento periodontal e na implantodontia, no tratamento da periodontite, ajuda a reduzir a

inflamação dos tecidos periodontais, diminui a hipersensibilidade após raspagem e, no pós-operatório de implantes, melhora a reparação tecidual, a microcirculação e a resposta imunológica.

* clareamento dental, onde o resultado é obtido em apenas 1 ou 2 consultas. O laser promove um

clareamento por acelerar um gel clareador bem mais concentrado e ao mesmo tempo reduz a

sensibilidade, proporcionando mais conforto após a sessão de clareamento.

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