quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Chupar o dedo não é nada bom

A imagem de um bebezinho chupando o dedo é até angelical. Alguns bebês já estão com o dedo na boca dentro da barriga da mamãe. “Olha que bonitinho, com o dedinho na boca!”, costuma dizem muitas pessoas “desavisadas”.

O problema maior é que grande parte das pessoas que acha esse ato “meigo” desconhece o quanto um dedo na boca pode ser prejudicial à vida da criança.

A sucção é muito importante para as crianças até dois anos de idade e em algumas delas a necessidade de sucção é maior. O bebê suga não apenas para matar a fome, mas também para saciar sua vontade de sugar.

Por esse motivo as mamães não devem se preocupar quando os bebês levam a mão toda à boca. Eles começam a conhecer o mundo pela boca. Além da mão, tudo o que pegarem levarão à boca. As mamães devem ficar atentas se o que for à boca seja somente o dedo e o bebê sugue efetivamente.

O bebê amamentado exclusivamente até os seis meses de vida normalmente tem sua necessidade de sugar saciada e dificilmente vai aceitar uma chupeta ou sugar o dedo. Se a mamãe apresentar grande oferta de leite, estiver sempre com as mamas cheias, o bebê não fará muito esforço para sugar, matando sua fome rapidamente, mas não sua vontade de sugar.

Nesse caso, há grandes possibilidades de o bebê encontrar o dedo, já que a necessidade de sucção não foi saciada. A mamãe que tem muito leite deve antes das mamadas ordenhar (retirar) o leite até que as mamas fiquem mais vazias e o bebê tenha que se esforçar para mamar e então matar a fome e a vontade de sugar.

Para crianças que não amamentam ou que já introduziram outros alimentos, o leite, a água ou o suco pode ser oferecido em copos de bico com válvulas que necessitam do esforço do bebê para a retirada do líquido.

A fonoaudióloga Jamile Elias alerta para o abuso de dedo na boca. “Os prejuízos causados pela sucção do dedo prolongada são normalmente maiores do que os causados pela sucção da chupeta. A chupeta pode ser jogada fora, esquecida em casa em algum passeio ou mesmo ser retirada pelos pais enquanto a criança dorme ou brinca”, informa.

“Já o dedo está sempre disponível, não tem jeito de ser retirado e por isso é mais fácil de se tornar um vício e mais difícil de ser retirado”, concluiu Jamile Elias.

Alterações na arcada - A sucção do dedo leva a alterações da arcada dentária como mordida aberta, cruzada ou profunda, dependendo da posição em que o dedo é levado à boca, da força durante a sucção, ou da posição da mandíbula durante a sucção.

Essas alterações levam a criança a respirar pela boca, pois deixam a musculatura oral flácida. Crianças com respiração oral podem apresentar roncos ou baba enquanto dormem, irritabilidade, cansaço fácil em atividades físicas, bruxismo, alterações da postura, apetite diminuído, respiração e mastigação ruidosas, hiperatividade ou sonolência e dificuldade de aprendizagem.

“Alterações na arcada dentária e a respiração oral também podem afetar a fala da criança, que trocará os sons na hora de falar e, se não corrigido antes da criança entrar na escola, pode criar problemas na alfabetização”, esclareceu Jamile Elias.

Evitando o dedo na boca - Para evitar a sucção do dedo, além do aleitamento materno, a mamãe precisará de muita paciência. Para tentar tirar o dedo do caminho à boca, ofereça mordedores, preferencialmente gelados (coloque-os na geladeira antes de oferecer à criança). Assim a criança se entreterá com o mordedor e esquecerá o dedo.

Sempre que a criança estiver com o dedo na boca, não recrimine, apenas tente distraí-la para outra atividade que tenha que fazer uso das mãos. Se o hábito já for vicioso, consulte um profissional como fonoaudiólogo, dentista ou psicólogo para ajudar nesse hábito tão prejudicial.

Bruno Rodrigues

Fonte: UOL - Guia do Bebê

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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dicas ajudam a saúde bucal mesmo na loucura do dia a dia


A realidade pode não permitir que a boca seja cuidada como deveria. Na hora do almoço, quase não dá tempo de escovar os dentes, quanto mais passar fio dental, limpador de língua, enxaguante. É importante deixar claro que este seria o cenário ideal para manter a saúde bucal impecável.

Mas, para aqueles momentos de emergência, algumas dicas do cirurgião-dentista, Artur Cerri, coordenador da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), podem ajudar a improvisar e diminuir as chances de as bactérias se multiplicarem e deixarem o ambiente propício para a instalação de doenças orais.

- Enxague a boca diversas vezes com água, como se estivesse fazendo bochechos. Essa medida vai remover alguns detritos alimentares, diminuir a acidez e melhorar o hálito. 

- Mastigue uma goma de mascar sem açúcar, que é fácil de encontrar para comprar. A goma vai estimular a salivação e ajudar na limpeza dos dentes e no hálito. 

- A maçã também é uma boa opção. Fácil de encontrar, ajuda na limpeza dos dentes, pois age como adstringente e tem poucas calorias, assim como a melancia que tem pouca fibra e bastante água, o que, em uma emergência, ajuda a limpar os dentes. Com o melão acontece o mesmo. 

- Evite comer doces, pois isso vai provocar acidez, colaborar com o mau hálito, além da desagradável possibilidade de ficar restos de doces aderidos aos dentes. 

- Muitos restaurantes possuem no banheiro enxaguantes bucais. Não havendo outra possibilidade, use esses produtos, sem se esquecer de primeiro enxaguar a boca com bastante água. 

- Em nenhuma hipótese use palito de dente. Além de ser constrangedor, não vai resolver o problema. Pode até remover os grandes cacos de alimento, mas pode machucar a gengiva e provocar sangramento, além do risco de quebrar no meio dos dentes. O mesmo ocorre com as linhas. 

- A maior parte das bactérias fica instalada na parte de cima da língua. Por isso, sempre que escovar os dentes, lembre-se de escovar também a língua. Essas bactérias com tempo provocam halitose (mau hálito). Em situações de emergência, para limpar a língua, é possível passar uma gaze enrolada nos dedos ou mesmo algodão. 

- Hoje existem no mercado pasta de dente e escova de aproximadamente 6 cm. São muito fáceis de carregar – inclusive para os homens, que não carregam bolsa. Também existem limpadores interdentais que são encontrados em qualquer farmácia. Ande com esses kits no bolso ou deixe no carro. Assim, será mais difícil ser pego de surpresa.

Fonte: Terra

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Comer queijo pode ajudar a evitar a cárie dental

Pesquisadores distribuíram aleatoriamente 68 participantes com idade entre 12 e 15 anos em quatro grupos: queijo, leite, iogurte sem açúcar e controle (parafina). Os participantes mastigaram ou bochecharam o alimento em teste por três minutos e depois enxaguaram a boca com água. Os pesquisadores mediram o pH da placa dental em quatro pontos na boca de cada participante antes do consumo e 10, 20 e 30 minutos após.


Os participantes nos grupos de leite, iogurte sem açúcar e parafina não apresentaram alterações significativas no pH da boca. O pH daqueles que comeram queijo, no entanto, aumentou rapidamente a cada intervalo, o que sugere que o queijo possui propriedades anticárie.

Um pH inferior a 5,5 expõe a pessoa a risco de erosão dental, processo que desgasta o esmalte do dente. “Quanto mais acima de 5,5 for o pH, menor será a probabilidade de desenvolvimento de cárie”, explica Vipul Yadav, principal autor do estudo.

Os resultados do estudo mostram que a elevação do pH no grupo do queijo pode ter ocorrido por conta da produção aumentada da saliva, que pode ter sido causada pela mastigação. Além disso, vários compostos encontrados no queijo podem aderir ao esmalte dental e ajudar a proteger os dentes contra o ácido.

“Parece que os derivados do leite fazem bem à boca”, diz o porta-voz da Academia de Odontologia Geral, Dr. Seung-Hee-Rhee. “Os derivados do leite não são apenas uma alternativa aos lanches com carboidratos ou açúcar, eles também podem ser considerados como medida preventiva contra a cárie”.

Artigo da ADA (Associação Dental Americana)

Fonte: Colgate

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Conheça sorrisos famosos: antes e depois da estética dental

A ortodontia é a especialidade odontológica que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada. Dentes tortos ou dentes que não se encaixam corretamente são difíceis de serem mantidos limpos, podendo ser perdidos precocemente, devido à deterioração e à doença periodontal.

Complementando a ortodontia, o clareamento dental deixa a dentição com uma aparência mais natural e agradável.

Conheça alguns sorrisos famosos que passaram por tratamentos ortodônticos e estéticos, e agora são referência em beleza:

NICOLAS CAGE


TOM CRUISE


ZAC EFRON


INGRID GUIMARÃES


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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O Refluxo e a Saúde Bucal

Sensação de queimação no tórax, volta de parte do alimento que foi ingerido, boca ácida, podem ser sintomas de refluxo gastroesofágico.

A doença do refluxo gastroesofágico (DRG) é um desequilíbrio entre os fatores protetores, como as barreiras antirrefluxo, e os fatores agressores, como a acidez e o volume gástricos.

Depois de algum tempo sendo agredido pelos sucos digestivos ácidos, a parede do esôfago fica em constante inflamação, o que pode até aumentar as chances de câncer.

Maus hábitos alimentares e a obesidade são as principais causas de refluxo.


Cuidado com os dentes

Alguns pacientes podem apresentar erosões dentárias e feridas na mucosa oral causadas pela regurgitação ou simplesmente pelo vapor ácido que atinge a cavidade oral quando o refluxo acontece. Os dentes passam por um processo de descalcificação e ficam fragilizados.
Um trabalho conjunto entre o médico gastroenterologista e o dentista pode contribuir para o diagnóstico precoce deste tipo de lesão oral.

Mude hábitos

- Evite tipos de comidas que estimulam a produção ácida pelo estômago, como pimenta, café e bebidas cítricas
- Coma devagar e mastigue bem
- Fracione a dieta a cada três horas
- Evite beber durante as refeições
- Evite álcool, ele relaxa a esfíncter e deixa o estômago ácido
- Nos pacientes com sintomas noturnos sugere-se não comer até três horas antes de deitar-se e elevar a cabeceira da cama.

Tratamento

Mudanças de hábito alimentar e medicamentos para diminuição da acidez gástrica são os tratamentos mais indicados para a maioria das pessoas.

Fonte: Terra Saúde

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